Pesquisar este blog

domingo, 2 de janeiro de 2011

(...)

Às vezes dói, lateja e destrói, outras vezes se esconde e finge não existir, ela queria não sentir, sumir e fazer com quem se sentissem melhor com isso,
Recentemente perdera uma amizade, escutara coisas que não queria ouvir, teve medo, andou perdida pelas ruas, aguentou o frio e a dor, esqueceu a fome, tentou fazer o mesmo com os sentimentos que ali habitavam que tanto a machucavam e afastava quem ela queria por perto, ela queria morrer, não importava se fosse sinônimo de fraqueza, ou se não fosse certo naquele momento, não importava se houvesse problemas maiores, ela queria fugir, desesperadamente ela engolia o choro pela garganta abaixo como uma comida que você não quer comer, mas te empurram, as lágrimas ficavam entre a linha tênue de onde seu lápis de olho já havera passado, as coisas regrediram e ela viu tudo voltar, só não queria perdê-lo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário